G2

Considerando que um projeto da dupla tem como foco a questão do afeto entre o humano e a máquina, e, o outro trata de um wearable com um sistema de áudio embutido e sensores capazes de detectar os movimentos da pessoa, pensamos num projeto de G2 voltado para a área de computação afetiva. Sendo assim: interativo, portátil e que trate da saúde emocional de jovens.

Como a base do trabalho está centrada na questão do áudio e do afeto entre humano e máquina, exploramos o site do MIT Media Lab, dentro do laboratório de pesquisa sobre Computação Afetiva e encontramos alguns similares:

BrightBeat
BrainBeat
WorldBeat
App Headspace
Heart Pillow
Synto
UpRight
RISR

Os projetos similares do MIT tratam de pesquisas que combinam o rastreamento da respiração com a música. Considerando que nada de fato ainda foi criado, pensamos em seguir essa linha, até porque um dos projetos de G1 já tratava desse mesmo assunto.

Pensamos e, logo, confirmamos a partir de pesquisas que o ato de ouvir música é muito frequente e que pode ajudar em questões como ansiedade, tristeza, falta de atenção, etc.

“Problemas como a ansiedade ou depressão criam uma baixa eficiência cerebral, com origem na diminuição de serotonina, um neurotransmissor envolvido na comunicação entre neurônios. O efeito da música consiste em estimular as células cerebrais, aumentando o nível de serotonina e dessa forma melhorar o humor ou a disposição.”

Como o jovem é um público próximo de nós, faz parte desses usuários e está cada vez mais sujeito a experienciar tudo isso dentro do ambientes educacionais, imaginamos que o projeto teria que ser um wearable, portátil.

“A terapia mediante a música utiliza uma linguagem artística no processo terapêutico, podendo, contudo, ser utilizada como experiência estética e saudável no ser humano, na procura, em sessões de relaxamento, de efeitos positivos.”

Trabalhando principalmente com a musicoterapia, o produto tem como objetivo reproduzir melodias (através do fone) de acordo com o sensor respiratório. Essa frequência é enviada para o aplicativo, e por lá é analisada e sincronizada com uma melodia de forma agradável para o usuário.

“A respiração é muito importante no diagnóstico e nos treinamentos. Ela é um termômetro das nossas emoções”

Em conjunto a isso, o projeto também conta com um sensor de deformação para a cervical, que é capaz de fornecer feedback sobre a postura do usuário, vibrando para lembrá-lo de manter a coluna ereta. O dispositivo é composto por um sensor de deformação para detectar a curvatura da coluna e, assim, transmitir para o aplicativo.

O sensor de tensão mede a curvatura do dispositivo e, com efeito, a posição da coluna vertebral. Visto isso, o dispositivo é capaz de fornecer feedback sobre a postura do usuário, vibrando para lembrá-lo de manter a coluna ereta.

A tecnologia off-ear, ao contrário da versão intra auricular, envia as ondas sonoras pelos ossos da face até os nervos ao invés de mandar as vibrações direto ao canal auditivo.

Além disso, ele apresenta luzes de LED que sinalizam quando o aparelho estiver ligado, descarregado e conectado com o aplicativo. A conexão entre o celular e o fone ocorre via bluetooth.

Componentes do projeto:

Fone por indução óssea

Sendo assim, o usuário usaria ambos os aparelhos: fone e sensor, no seu dia-a-dia. O fone inteligente não deixa que a pessoa ultrapasse os padrões indicados de volume, ele se altera sozinho, adaptando-se ao ambiente (por exemplo: biblioteca, refeitório, etc) sem prejudicar a saúde do usuário. Com a música criada, é possível compartilhar pelo app com outras pessoas, o que causa um efeito emocionalmente calmante e um momento mais introspectivo, em que você pode prestar atenção em si mesmo. “Explora a sensação de conectividade, calma e conforto.” Além do uso dentro da instituição de ensino, vemos como alguns exemplos de uso: servir como ponte para conectar fisicamente um casal, amigos ou familiares queridos que estão separados, acalmar um recém-nascido com o conhecido sentimento do ritmo do batimento cardíaco da mãe. Sendo assim, o projeto é “uma extensão do “eu” em um objeto cotidiano como uma ferramenta de conscientização”.

Outro cenário que recomendamos seria a de medir a respiração antes de dormir, porque provavelmente reproduziria uma música mais calma e ajudaria em casos de insônia.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O fone funciona através da condução óssea. Os Headphones usados hoje em dia podem acarretar em sérios problemas auditivos, porém, com método, acreditamos que os números desse problemas poderão ser amenizados. Além disso, a condução óssea para transmitir o som, o que permite deixar o ouvido livre para qualquer alerta externo. Sobre os dispositivos:

Dimensões: 10 x 4 x 2cm

Material: Silicone/emborrachado

Referências Bibliográficas

A música, a saúde e o bem-estar, Scielo. Disponível em: . Acesso em 22 de novembro de 2019.
Discreet UpRight sensor vibrates when your posture is slipping, New Atlas. Disponível em: . Acesso em 22 de novembro de 2019.
Biofeedback ajuda a tratar de enxaqueca a arritmia cardíaca, Grupo RBS. Disponível em: . Acesso em 22 de novembro de 2019.
Conceito RISR ajuda o usuário a se portar depois de aprender com os outros, Olhar Digital. Disponível em: . Acesso em 22 de novembro de 2019.
Computação Afetiva, Prezi Inc. Disponível em: Acesso em 22 de novembro de 2019.
Heart Pillow - product concept & prototype, Maria Paula Saba. Disponível em: . Acesso em 22 de novembro de 2019.

Problemas como a ansiedade ou depressão criam uma baixa eficiência cerebral, com origem na diminuição de serotonina, um neurotransmissor envolvido na comunicação entre neurônios. O efeito da música consiste em estimular as células cerebrais, aumentando o nível de serotonina e dessa forma melhorar o humor ou a disposição.

O fone funciona através da condução óssea. Os Headphones usados hoje em dia podem acarretar em sérios problemas auditivos, porém, com método, acreditamos que os números desse problemas poderão ser amenizados. Além disso, a condução óssea para transmitir o som, o que permite deixar o ouvido livre para qualquer alerta externo.