Atualmente, os dispositivos digitais que mais utilizamos ao longo de nossos dias ainda se limitam ao uso da visão por uma tela preta e do tato pelos dedos. Isso se repete dentro do design, porém, o designer Jinsop Lee explica a partir de seus próprios gráficos e teorias que a plena experiência do usuário é atingida quando há uma interseção entre os nossos sentidos. E é por esse caminho que as próximas aulas devem seguir, mas, antes disso, vale uma reflexão sobre o assunto até agora sobre nossos sentidos afetados pelas várias áreas de atuação do design.

Trabalho 1

Referências bibliográficas:

https://draw.art.br/sinestesia-design-para-os-5-sentidos/
https://www.ted.com/talks/jinsop_lee_design_for_all_5_senses/transcript?language=pt-br&adbsc=social_20160810_63751346&adbid=1154322154589738&adbpl=fb&adbpr=111937752161522#t-528161
http://www.jrdlogisticademarketing.com.br/noticias/poder-do-estimulo-dos-cinco-sentidos-em-marketing
https://casavogue.globo.com/Design/noticia/2018/03/chocolates-com-design-9-itens-que-agradam-olhos-e-paladar.html
https://www.melissa.com.br/artigo/por-dentro-da-fabrica-de-sonhos
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1115738588-aromatizante-da-loja-de-roupa-farm-cheiro-original-1-litro-_JM?quantity=1

Visão

Audição

Olfato

Tato

Paladar

Logo identifica o que é mais agradável, pela sua capacidade de perceber, principalmente, cores.
Há essa ideia equivocada de que o designer trabalha apenas com a estética (valorizando a visão), mas na verdade é dever dele passar uma informação ou provocar um sentimento, garantindo uma experiência. Um bom exemplo é o do projeto publicitário da DM9DDB, “toda imagem tem um som”, em que é fácil ouvi-las.

Talvez o sentido menos utilizado na área de design. Muito se fala do uso das cores dentro da publicidade responsável por aguçar nossas salivas. A visão é um grande aliado a este sentido, o que se dá razão a alteração do sabor intuitivamente de acordo com o que vemos. Por exemplo, quando vamos ao mercado e vemos uma fruta levemente diferenciada, imaginamos logo que não será tão saborosa. O estúdio de design japonês Nendo, criou a série Chocolatexture, que tem como objetivo explorar diferentes texturas de forma que podem alterar o sabor de nove chocolates, “todos do mesmo tamanho e feitos com os mesmos ingredientes.

A área de ergonomia e produto focam nesse sentido, para que o usuário tenha uma experiência positiva, por exemplo ao pegar o celular/tocar algo macio/encaixar a tampa de uma garrafa/abrir a caixa de um objeto. Até agora, não tive a preocupação de usar esse sentido plenamente em nenhum projeto de design.

Lojas como Melissa e Farm usam muito bem desse sentido para a venda de seus produtos. Os cheiros extremamente agradáveis e característicos fazem parte da experiência do usuário: entrar na loja e poder levar o cheiro para casa. É marcante, e, influencia, pois é capaz de gerar lembranças e despertar emoções. De acordo com o próprio site da Melissa: "O cheiro da Melissa é um estopim de memórias. Lembra um tempo, uma fase da vida, quem sabe até um amor. Nossa fragrância é tão adorada que é guardada assim, em um vidro precioso, como se fosse um perfume."
Até agora, não usei esse sentido em nenhum projeto de design.

Faz parte da imersão, principalmente, de filmes e experiências em realidade virtual. No meu último projeto (1003), que envolveu VR, a trilha sonora foi o primeiro passo para começar, pois seria uma escolha que iria definir e ambientar todo o resto do andamento do trabalho.