Comecei pesquisando projetos similares ao meu de G1 e, uma das minhas referências foi o MIT Media Lab, que foi citado em sala.
Emotion Navigation
O projeto tem a ver com trazer o relacionamento emocional, considerado componente central no transporte e esquecido nos dias de hoje.

“Embora amplamente ignorados, os estados emocionais dos motoristas são bastante importantes, pois influenciam não apenas o comportamento ao dirigir, mas também a segurança de todos os usuários da estrada. Por exemplo, dirigir pode ser uma experiência emocionalmente estressante e, embora certas quantidades de estresse ajudem o motorista a permanecer alerta e atento, muito ou pouco pode afetar negativamente o desempenho e a segurança da direção. Além disso, o estresse em grandes doses tem sido associado a uma grande variedade de condições adversas à saúde, como depressão e várias formas de doenças cardiovasculares.”

Tudo acontece a partir da medição dos sinais fisiológicos do motorista como, por exemplo, sensores que captam a respiração e aceleração dos batimentos cardíacos, dependendo do nível de estresse, o próprio carro recomenda que a pessoa ouça música ou reduza a temperatura dentro dele, além de a rota ser calculada por áreas mais vazias e com menos trânsito, a voz do GPS pode ser alterada de acordo com o humor do motorista e também cores das luzes e do próprio carro são modificadas para alertar outras pessoas e garantir a segurança de todos.

“O grupo de interesse especial da Emotion Navigation é liderado pelo Dr. Javier Hernandez com o objetivo de estimular os esforços de pesquisa na interseção entre a computação automotiva e a computação afetiva.”

Skin-On
“Um grupo de pesquisadores franceses da Telecom Paris, escola de engenharia da França, desenvolveu uma pele artificial que pode ser utilizada como capa de smartphone. A membrana possui função tátil e pode reagir a estímulos externos como beliscão, cócegas e até carinho.”

A interface se chama Skin-On e foi criada pelo designer de interação Marc Teyssier. Em entrevista à revista NewScientist, ele disse porque começou a pesquisar sobre a ideia: “Eu queria beliscar meu telefone”. A pele artificial foi programada para reconhecer gestos e toques e as emoções relacionadas a tais ações. Por exemplo, ao tocar levemente a capa, o telefone ‘entende’ que o usuário quer atenção; ao apertar com força, percebe a raiva; já as carícias são interpretadas como alento.

Na prática, as novas funções devem permitir interações mais específicas em realidade virtual, ao proporcionar comunicação tátil em ferramentas que utilizem avatares. “Quando conversamos com alguém pessoalmente, às vezes, usamos o toque para transmitir afeto, emoções e, geralmente, enriquecer o discurso. Agora que a comunicação mediada é realizada através dos dispositivos, perdemos o senso da modalidade de comunicação por toque”, avaliou Teyssier.

A ideia é que a cobertura também possa exercer funções como a do touchpad dos notebooks, área sensível ao toque que permite o movimento do cursor do mouse. De acordo com a equipe de desenvolvedores, devem ser ofertados dois modelos da nova capa: a mais simples, com um único tom, e outra ultra-realista. A equipe ainda pretende oferecer a possibilidade de uma pele artificial para capa que contenha pelos e temperatura corporal.

Segundo Teyssier, o desenvolvimento do software e do hardware levou cerca de três meses. Também foi complicado utilizar a pele artificial, um material composto, entre outros, de cobre e silício. O designer é o mesmo que criou, em 2018, um dedo robótico que pode ser plugado aos smartphones, servindo como ferramenta de interação, câmera, lanterna, apoio e outras funções. Em entrevista ao portal brasileiro Gizmodo, o francês afirmou que criou essa tecnologia “para propor um futuro possível com dispositivos antropomórficos”.
Referências bibliográficas:

https://www.media.mit.edu/projects/emotional-navigation-system/overview/
https://www.opovo.com.br/noticias/tecnologia/2019/10/23/pesquisadores-desenvolvem-capinha-de-celular-de-pele-artificial-que-sente-beliscao--cocegas-e-ate-carinho.html
https://marcteyssier.com/projects/skin-on/
Trabalho 5